Vago, trago e me deito

Uma segunda feira acinzentada
com lençóis que acorrentam
uma pobre alma que não se desprende
a cama amarrotada.
Esse variar de dias sem cores
Com nada de tempestades de amores,
sem rubores
e temores.
Uau, nada de demais em uma vida sem riscos
uma vitrola que toca, mas arranha discos
esses dias tem sido os piores.
Volto a dormir.

Hoje, que dia da semana será que é?
Não vejo os sol,
nem nuvens,
só o turvo de uma luz.
Será que o bem me quer?
Ou o mal?
Que mal que me pus?
Mais um dia acorrentado,
se quer pode ser açoitado
uma vida que move-se,
só se perde.
Volto a dormir.


-J.Mudelo

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