Vago



devasto sobre o chão seco de areia
um tempo sem ventos
aranhas sem teias 
árvores sem galhos
criador sem inventos.

Um esbranquiçado céu com tons escuros
De um dia de setembro
moça da face triste em seu nítido ser
cercada pelo tom obscuro
envolto dos seus olhos, se bem me lembro.

Chuva que acidou o tempo do dia,
uma construção qualquer foi desconstruída
criança despreocupada que sorria
com o passar de um vago
que se descobria
com sua ida. 

J. Mudelo

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