A Orquestra Sinfônica de um Funeral

Do sangue ao vinho
os poços às poças em um metro à dentro
Segurando uma alma a fio, venho
No meu altar meio ao centro
O sangue que escorre com uma falta que sinto
Um vermelho coagulado
E meu coração quase a parar eu finto
E bem ao lado
Está meu corpo,
E o que vejo...
Uma alma de leves sopros.
Uma orquestra silenciosa
Toca no meu funeral
Uma música minuciosa...
Finamente aguda, em modo geral
Estrondosa.
E sumo no ar
Com um voar
Lento e vil...
A alma sonha,
E some no ar.

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