Na poesia do caos


Que ja dissera que Deus escreve reto sobre linhas tortas 

Sobre mim então, até o caderno ele esqueceu assim pichou os muros.

Nasceu então como melancolia poética

Um eu, que até então soou igual a arte moderna.


Taças e garrafas quebradas e o chão manchado

História cruzadas acabando terrivelmente

O vinho envelhecido com lembranças que foras rasgadas bruscamente

A cena é turva como a visão do abalado.


Nas entrelinhas do destino ferrado

a casa caiu sobre minha cabeça

minha taça de vinho quebrou.

Junto dela o meu amor que escorria

E o meu coração que a ti era amarrado

Perfurou.


Transbordando todo aquele acumulado de sentimentos

Minha mente nada sã se esvaindo, morreu

Com tantos lamentos,

Poesias e o que era teu

De mim,

Pereceu.


J.

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