Sábado a noite
o nevoeiro da noite
entorpece minha visão
arrepiando meus braços gelados,
o frio da minha barriga demonstrando
o vazio latente do meu coração.
em cada esquina
uma vontade mínima de continuar
minhas pernas já bambas de tanto segurar
um corpo triste e açoitado
Se olhar por um todo,
verá um impasse
remoendo o passado e ansiando pelo futuro
E veja o que temos aqui...
Um nevoeiro com uma oriunda solidão,
que carrega um imaturo coração
de mente inconsequente
tal como eloquente
vazia.
J.


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