Preso na mediocridade da dor


Preso na mediocridade da dor


As rosas, os ventos, os risos

um verso e uma nova música

Tantas foram as coisas que deixei de fazer por sua causa

E tudo me mata por dentro.

Não consigo mais ouvir aquela música

porque você passeia nos meus pensamentos,

aquela animação japonesa que assistíamos antes comendo o salgadinho que voce adora

ou aquele filme que na metade transamos e não assistimos mais

os pequenos resquícios de seus olhos me olhando com desejo viraram casa onde a saudade mora

Aquela minha camisa que voce usava de pijama,

as vezes penso em jogar fora.

Outro dia eu passei por uma moça que me fez tremer

pois a mesma exalava aquele perfume que você usava

Nem mesmo o vinho ficou a salvo

a cada gole uma lembraça

Dos vários tragos

te trago no peito

e sei que não tem jeito

essas tragédias que me sujeito.

Andar por aí já não mais me conforta 

vagar sem rumo

é o que faz esta casca morta

Aquela rua me faz lembra o primeiro beijo

que tanto luto para esquecer

E por mais que eu tente

não sei mais quanto tempo o meu juízo tem

Até, por completo, perecer.


José E.

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